sábado, 1 de outubro de 2011

EAD DESAFIO MAS TEM FUTURO PROMISSOR

Nessas semana que venho desenvolvendo a atididade EAD neste blog me interessei por assuntos legitimos a a educação brasileira li mas que comentei por que por enquanto acho mais interessante ver o que os outros estão pensando que dar minha opinião, mas tentei colocar a história da EAD o ganho com a internet, o uso desta ferramenta em sala e tambem possibilidades de conseguir material para enriquecer este blog a partir de agora certamente vou continuar pesquisando e colando mais material nele.

Educação em Pauta - Blog sobre educação, gestão educacional e dicas para professores: Universia Brasil disponibiliza 120 livros acadêmic...

Educação em Pauta - Blog sobre educação, gestão educacional e dicas para professores: Universia Brasil disponibiliza 120 livros acadêmic...: O portal Universia Brasil , em parceria com a editora Cultura Acadêmica , da Universidade do Estado de São Paulo ( Unesp ), disponibili...

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Corumbá, a Capital do Pantanal, comemora 233 anos

História - Corumbá foi fundada em 21 de setembro de 1778 a mando do Governador da Capitania de Mato Grosso, Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, para impedir os avanços dos espanhóis pela fronteira brasileira em busca de minerais preciosos. Quando a passagem de barcos brasileiros e paraguaios pelo Rio Paraguai foi liberada, e devido à importância comercial que passou a ter, a localidade foi elevada a distrito em 1838 e, em 1850, a município. Em 1877, Corumbá dispunha de três praças, dez ruas retas e sua população era de aproximadamente 6 mil habitantes.
Durante a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), a Freguesia de Santa Cruz de Corumbá - nome que recebeu na emancipação - foi palco de uma das principais batalhas do conflito, sendo ocupada e destruída por tropas de Solano Lopez em 1865. A partir de 1870, ao ser retomada pelo tenente-coronel Antônio Maria Coelho, a cidade começou a ser reconstruída. Na mesma época, imigrantes europeus e de outros países sul-americanos chegaram, impulsionando o desenvolvimento local. Como resultado, Corumbá foi o terceiro maior porto da América Latina até 1930.
Até a década de 1950, os rios Paraguai, Paraná e Prata eram os únicos meios de integração da região. Por isso, a cidade vivia sob a influência dos países da Bacia do Prata, dos quais herdou grande parte dos seus costumes, hábitos e linguagem. Isso ocorreu naturalmente devido à sua localização fronteiriça e ao isolamento físico que sofria na época.
A chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil no início do século XX, porém, deslocou o eixo comercial do sul do Estado - então Mato Grosso - para Campo Grande. Os grandes comerciantes locais mudaram-se para outras cidades e Corumbá passou a priorizar comercialmente a exploração mineral as atividades rurais, como a agropecuária.
A cidade iniciou atividades industriais na década de 1940, com a exploração das reservas de calcário - excelente para a indústria do cimento - e de outros minérios. No fim dos anos 1970, o turismo passou a ser explorado, revelando nova infraestrutura e viabilizando a restauração das construções históricas. Com o Pantanal ocupando 60% de seu território, Corumbá passou a ser chamada de Capital do Pantanal, constituindo-se o principal portal para o santuário ecológico.
Complexo do Pantanal - O bioma Pantanal é a planície mais importante em áreas úmidas da América do Sul. Seu maior território encontra-se no Mato Grosso do Sul, é conhecido como Pantanal Sul e tem como porta de entrada a cidade de Corumbá. O Pantanal sul-mato-grossense é reconhecido como uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta.
A grande diversidade da fauna é um dos seus grandes atrativos: jacarés, peixes, capivaras, antas, cervos-do-pantanal, garça, arara-azul, tuiuiú, entre outros. O Pantanal recebeu os títulos de Patrimônio Nacional pela Constituição de 1988 e Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera pela UNESCO. Segundo a WWF (1999), existem no Pantanal 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 260 de peixes e 50 de répteis.
É uma região de grande importância para preservação da biodiversidade, considerada um dos maiores centros de reprodução da fauna das Américas. Já foram catalogados aqui mais de 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis, 1.132 de borboletas, 656 de aves e 1.700 de plantas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ensino à distância se sai melhor que presencial no Enade

Educação
da Folha
A educação a distância, no Brasil, ainda é vista com desconfiança por boa parte da sociedade. Os primeiros resultados no Enade (exame do MEC que avalia o ensino superior) dos alunos que ingressaram em cursos superiores com essa modalidade de ensino, no entanto, mostram que, na maioria das áreas, eles estão se saindo melhor do que os estudantes que fazem o mesmo curso, mas da maneira tradicional.
Pela primeira vez desde a criação do Enade (2004), o Inep (órgão de avaliação e pesquisa do MEC) comparou o desempenho dos alunos dos mesmos cursos nas modalidades a distância e presencial. Em sete das 13 áreas onde essa comparação é possível, alunos da modalidade a distância se saíram melhores do que os demais.
Quando a análise é feita apenas levando em conta os alunos que ainda estão na fase inicial do curso -o Enade permite separar o desempenho de ingressantes e concluintes-, o quadro é ainda mais favorável ao ensino a distância: em nove das 13 áreas o resultado foi melhor.
Nesses casos, turismo e ciências sociais apresentaram a maior vantagem favorável aos cursos a distância. Geografia e história foram os cursos em que o ensino presencial apresentou melhor desempenho.
A análise só dos concluintes ainda é limitada porque apenas quatro áreas de nível superior -administração, formação de professores, matemática e pedagogia- já têm concluintes em número suficiente para que seja tirada uma média e comparada com a dos demais.
Entre os concluintes, o melhor desempenho para estudantes a distância foi verificado em administração e matemática, enquanto em pedagogia e formação de professores o resultado foi inverso.
Apesar de bem aceita em outros países, a educação a distância -em que a maior parte do curso não é realizada em sala de aula, com um professor- ainda não deslanchou no Brasil.
Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, sinalizou o incentivo dessa modalidade -regulamentada dois anos depois pelo governo federal- alguns especialistas esperavam um crescimento acelerado, afinal, o Brasil tinha -e ainda tem- uma imensa população sem nível superior espalhada por um território vasto.
Não foi isso, porém, o que aconteceu. Segundo o último Censo da Educação Superior do MEC, relativo a 2005, havia apenas 115 mil alunos matriculados em cursos de graduação a distância -o total de universitários foi de 4,5 milhões.
O censo mostra que os cursos despertam pouco interesse. Em 2005, foram oferecidas 423 mil vagas, mas apenas 234 mil estudantes se inscreveram em processos seletivos e, desses, somente 127 mil efetivamente ingressaram nos cursos.
Fogo cruzado
“Apesar das inúmeras experiências bem-sucedidas em outros países, o ensino a distância continua sob fogo cruzado no Brasil, com o argumento de que vai piorar a qualidade. Alguns até reconhecem o seu efeito democratizante, mas temem que traga ainda mais dificuldades a um sistema educacional com problemas. Os dois últimos Enades, no entanto, mostram que este temor é injustificado”, avalia o diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, Dilvo Ristoff.
A educação a distância é uma das principais apostas do Ministério da Educação na área de formação de professores.
Inspirado num programa iniciado há seis anos pelo governo do Rio, o MEC criou a UAB (Universidade Aberta do Brasil), que funcionará como um consórcio formado por universidades e centros federais que oferecerão cursos a distância.
O secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, diz que o foco na formação de professores nos primeiros cursos oferecidos pela UAB acontece não por uma limitação do curso a distância, mas sim para atender a uma demanda não atendida. “É possível estender a outras áreas, desde que não se abra mão da qualidade.”

fonte: http://acertodecontas.blog.br/atualidades/ensino-a-distancia-se-sai-melhor-que-presencial-no-enade/#comment-237510

Líder que levou o Google a aldeias indígenas denuncia sofrer ameaças de morte

Pouco conhecido no Brasil, mas premiado internacionalmente por aliar tecnologia e tradição no combate a crimes ambientais em uma parceria inédita com o Google, o chefe indígena Almir Narayamoga Suruí foi incluído recentemente em um programa de proteção do governo federal após ser ameaçado de morte.

"Quero continuar vivo para defender meu povo", diz líder indígena ameaçado

  • Arquivo Pessoal Almir Suruí decidiu aliar o arco e flecha às novas tecnologias para proteger suas terras e a integridade de seu povo.

    Reconhecido e premiado internacionalmente, o líder da tribo Suruí falou com o UOL Notícias sobre o sucesso de sua parceria com o gigante da internet Google, a falta de prioridade do governo com relação aos índios e as ameaças de morte que vem sofrendo por parte de madeireiros ilegais. Leia mais
Almir, 37, é líder dos índios suruís, que habitam as Terras Indígenas Sete de Setembro, uma área de aproximadamente 250 mil hectares, entre o sudeste de Rondônia e noroeste de Mato Grosso, que abriga unidades de conservação e cerca de 1.300 habitantes.
Ele ganhou prestígio internacional ao conquistar prêmios por sua luta em defesa dos direitos dos povos indígenas. Em 2008, recebeu em Genebra, na Suíça, o prêmio da Sociedade Internacional de Direitos Humanos, organização que atua em 26 países e reconhece anualmente figuras de destaque na luta pelos direitos humanos. Em 2000, o ganhador foi o Prêmio Nobel da Paz dalai lama.
Em maio deste ano, Almir foi eleito pela revista norte-americana “Fast Company” uma das 100 pessoas mais criativas do mundo, ficando na 53ª posição, à frente do bilionário brasileiro Eike Batista, que figurava na lista em 58º lugar.
Mas o reconhecimento se deu, principalmente, pela parceria que o líder indígena fechou em 2007 com o Google. Durante uma viagem a São Francisco, nos Estados Unidos, ele decidiu visitar a sede da empresa e conseguiu convencer os americanos a levar a internet à sua tribo e assim dar maior visibilidade aos problemas dos suruís.
Munido de computadores e smartphones, ele ensinou toda a população da aldeia a usar a tecnologia a favor do meio ambiente. A partir disso, os índios criaram na internet um mapa cultural com a história e a tradição do povo, além de um mapa geográfico montado com ajuda de ferramentas como o Google Earth e o GPS. Estes mecanismos permitem que eles apontem, por exemplo, áreas invadidas por madeireiros, chamando a atenção de autoridades e otimizando campanhas de reflorestamento e combate ao desmatamento na região.
“Começamos uma campanha entre nosso povo para impedir o roubo ilegal de madeira. Capacitamos as pessoas para serem agentes ambientais indígenas, que passaram a fazer vigilância para proteção da floresta. Isto fez com que vários madeireiros parassem de ganhar dinheiro ilegal, o que os deixou com raiva. Eles acham que me matando estará tudo resolvido, mas estão enganados, pois não sou o único que defende a floresta. Estou ameaçado, mas confiante de que existe uma consciência coletiva na terra indígena”, afirmou Almir.
Tamanhas visibilidade e eficiência não passaram batidas pelos criminosos do Norte do Brasil. Após denunciar que estaria sendo ameaçado por um grupo formado por madeireiros e índios cooptados por pessoas interessadas em explorar ilegalmente a região, o líder indígena foi incluído em julho deste ano no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
“Eles mandam recados ameaçadores, dizendo que têm uma lista de indígenas para morrer e que eu sou o primeiro”, disse Almir em entrevista ao UOL Notícias.

Terras Indígenas Sete de Setembro

  • Arte/UOL Área de aproximadamente 250 mil hectares, entre o sudeste de Rondônia e noroeste de Mato Grosso, que abriga unidades de conservação e 1.300 habitantes

Investigação

De acordo com a Equipe de Conservação da Amazônia - ACT Brasil, organização que intermediou a parceria entre Almir e o Google, o número de índios suruís aliciados por madeireiros tem aumentado consideravelmente, colocando em risco a unidade do povo, a proteção da terra e sua sustentabilidade.
“Além das promessas de dinheiro fácil, eles oferecem bebidas alcoólicas e buscam se inserir no espaço indígena por meio da tentativa de envolvimento com jovens indígenas”, destaca a organização em sua página na internet.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, as denúncias de Almir foram levadas à Funai (Fundação Nacional do Índio) e ele será constantemente monitorado por uma equipe técnica que fará visitas periódicas em seu local de atuação.
Além disso, a Polícia Federal informou que abriu inquérito para investigar a existência das ameaças de morte, e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) disse que mantém uma operação permanente de combate à extração ilegal de madeira na região, chamada de “Operação Arco de Fogo”.

“Agora me sinto mais protegido. A Secretaria de Direitos Humanos está com um trabalho de proteção e estamos o tempo todo em contato”, disse Almir.
Mesmo assim, o perigo é constante. Segundo o relatório “Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – 2010”, divulgado no final de junho, pelo menos 60 indígenas foram assassinados no país no ano passado. De acordo com o levantamento, mais da metade dos homicídios ocorreu no Mato Grosso do Sul. O Estado também registrou o maior percentual de ameaças e tentativas de assassinatos notificados pelos pesquisadores.

fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/15/lider-que-levou-o-google-a-aldeias-indigenas-denuncia-sofrer-ameacas-de-morte.jhtm